Nos últimos tempos temos notado o grande BOOM nos condomínios, de famílias optando por ter animais de estimação, em especial cães e gatos. Evidente, que as calopsitas, furões, tartaruguinhas e ramster não ficam para trás.

Estudos clínicos indicam que crianças a partir de 2 anos de idade que dividem o dia a dia com animais tendem a ser mais sociáveis e aprendem mais cedo a respeitar os direitos, espaços e vontades de outras crianças, ajudando inclusive, na socialização escolar. Sabemos de muitos conflitos dentro dos residenciais a respeito desse convívio, que vem se tornando cada dia mais rotineiro. Para evitar isso, se faz preciso o bom senso do proprietário e também dos vizinhos, pois um animalzinho, por mais que atenda a voz do dono, as vezes se torna criança e dono de suas vontades (fisiológicas na maioria das vezes). Lá vem o síndico, apaziguando o relacionamento e adequando os espaços para essa convivência! Seja pequeno, médio ou grande, cada animal tem sua particularidade, e os de grande porte, dificilmente se adaptam á residenciais verticais (prédios), portanto, a noção cabe ao dono, se vai limitar seu cão ao confino de um apto. Se assim optar, deve saber sobre elevadores, guias e locais de passeio para o grandão. Aos condôminos que não tem cão, cabe saber respeitar também esse convívio, utilizando mais o elevador social e deixando o de serviço, para uso dos que não tem problemas com essa relação. Na verdade, não há Lei, Estatuto ou Regimento, que possa lidar melhor com essa relação do que tratar com respeito e paciência, seja dos donos dos animais, seja dos condôminos afins.  

A dica de hoje ao síndico, vai de encontro às regras da Pandemia em que vivemos. Limite de espaços, respeito no caso de elevadores (condôminos com pets usando sempre o elevador de serviço, respeitando os outros moradores) sinalização presente e uma boa pitada de equilíbrio... Nossos dias ficam mais leves , quando se tem um animalzinho de estimação, e nossos filhos, aprendem a viver e respeitar os limites e diferenças um do outro. Nesse mundo louco que vivemos, nada como ser recebido com uma boa patada no peito, e uma clara expressão de saudade! Que voem os pelos!

Luciano Carreira Silva 

Síndico profissional

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