Marcas indeléveis da Violência

A síndica Roberta Silva Vieira, agredida por moradores de um condomínio em Praia Grande, no litoral de São Paulo, vive um verdadeiro pesadelo desde as agressões ocorridas há mais de um mês. Após o incidente traumático, ela tomou a difícil decisão de não retornar à sua residência, alugando um novo imóvel temporariamente.

O medo e as ameaças constantes têm assombrado Roberta e seu filho de 10 anos, tornando sua segurança uma prioridade absoluta. Ela revela receber mensagens ameaçadoras de um número desconhecido, que afirmam que ela será atacada quando menos esperar. As palavras perturbadoras ecoam em sua mente: "Para sua casinha você não volta mais". 

Diante desse contexto intimidador, Roberta relata sentir-se apreensiva e vulnerável. A mudança para um novo local é uma medida necessária para proteger a si mesma e ao seu filho. Ela busca resgatar a sensação de segurança que foi roubada por aqueles que a agrediram, ansiando pelo dia em que poderá retornar ao condomínio, mas somente quando medidas efetivas de segurança estiverem em vigor. 

Abaixo, parte de print de tela com ameaças sofridas pela síndica:

Enquanto isso, a síndica enfrenta os desafios emocionais dessa nova realidade. É preciso coragem e a determinação de Roberta para reconstruir sua vida. Ela permanece vigilante e espera que a justiça seja feita, de modo que possa superar o trauma e recuperar sua tranquilidade. 

Esse caso destaca a importância de garantir a segurança e o bem-estar de todos os moradores em condomínios, mas principalmente daqueles que zelam pelo condomínio e suas regras de convivência. É essencial que a comunidade se una para repudiar qualquer forma de violência e trabalhar em conjunto para promover um ambiente harmonioso e seguro. 
 
Infelizmente casos de violência, seja verbal ou física, acontecem, constantemente pelos condomínios do Brasil, moradores que desrespeitam as regras vão para o ataque quando recebem uma mera notificação ou uma multa (que só é feita quando reincidem na transgressão ao regulamento), querem intimidar o síndico e desvalorizar o trabalho que realizam em seus condomínios. Os moradores devem repudiar esse tipo de comportamento, hoje acontece com o síndico em gestão, amanhã será outra pessoa, e pode ser alguém que foi condescendente ou apoiou esse comportamento anteriormente.  

Matéria por:  

Paulo Cesaro – CEO Papo Condominial Londrina – Síndico 5 estrelas.