O conceito da impessoalidade na segurança
O fortalecimento da impessoalidade no tratamento da segurança é um conceito que venho debatendo a algum tempo. Deixar a totalidade da ação na responsabilidade somente do homem é um grande risco aos processos.
A engenharia social traz, como um dos principais fatores, o homem como meio de acesso. Mesmo em operações remotas, o procedimento deve ser o foco na busca pelo controle.
Todo risco, em minha visão, deve ser direcionado ao sistema que, por sua vez, trata a segurança em conjunto ao homem, sendo presencial ou remoto.
É importante nos debruçarmos no termo “homem e tecnologia” no lugar de “homem ou tecnologia”.
A tecnologia carrega um avanço inevitável, onde a contribuição ao setor da segurança é cada vez maior.
Diversas cidades vêm utilizando sistemas analíticos junto à ação da segurança pública no intuito de prevenir e elucidar ações criminosas. As cidades já apresentaram boas reduções em suas medições estatísticas de crimes.
As ações preventivas trazem como uma das tratativas, o desencorajamento. Desencorajar a ação criminosa é trabalhar justamente com a prevenção, que transcende a segurança pública.
A sazonalidade do crime gera mudança no comportamento de cidades como Londrina, por exemplo. Diversas ações criminosas que vêm ocorrendo fazem parte de modus operandi de cidades grandes, como São Paulo.
A associação da segurança pública com a segurança privada eleva fortemente o trabalho preventivo, junto às reações aos eventos. Por sinal, este é o motivo pelo qual todos os cidadãos devem pensar e atuar de forma preventiva, reduzindo falsos alarmes e melhorando a ação ostensiva da segurança pública.